sábado, 25 de maio de 2013

Che Guevara vida e biografia



Guerrilheiro argentino (1928-1967). Ernesto Che Guevara de la Serna é um dos principais líderes da Revolução Cubana. Nasce em Rosário e estuda Medicina em Buenos Aires. Depois de formado (1953), viaja pela América Latina e participa da defesa frustada do governo de Jacobo Arbenz, na Guatemala, em 1954. Em 1955, junta-se no México a Fidel Raúl Castro, com quem planeja a derrubada da ditadura de Fulgencio Batista, em Cuba. É um dos 12 sobreviventes do naufrágio do barco Gramma que alcançam a Sierra Maestra e iniciam a guerrilha contra o governo. 

Após a vitória da Revolução, em 1959, dirige o Banco Nacional e o Ministério da Indústria e  promulga cerca de 400 (ou mais) sentenças de morte, os chamados "justiçamentos", contra adversários do novo regime. De acordo com O Livro Negro do Comunismo, ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960. Visita vários países em missão oficial, inclusive o Brasil (1961), onde é condecorado pelo presidente Jânio Quadros.

Estabelecido o novo governo, Che Guevara tornou-se cidadão cubano e assumiu papel ativo, como diretor do Banco Nacional e Ministro da Indústria. Em um discurso na Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964, Che Guevara afirmou: "Execuções? É claro que executamos! E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!".

A revolução cubana não tinha um caráter explicitamente socialista em seus primeiros momentos. A tentativa norte-americana de controlar o novo governo de Fidel, porém, levou este último a aproximar-se da União Soviética, no âmbito da Guerra Fria, e a aderir ao marxismo, criando uma vertente latino-americana do stalinismo, ou seja, a ditadura de um partido único sobre a sociedade.


Guevara, por sua vez, não se adaptou à vida burocrática no regime cubano. Acreditava que toda a América Latina precisava ser transformada, através de revoluções sucessivas.Em 1965, deixa Cuba e participa de guerrilhas de esquerda na África e na América Latina. Defende o princípio do "forquismo", segundo o qual a revolução socialista pode ser preparada com a formação de focos rebeldes em locais estratégicos.

É morto na Bolívia, na luta contra o governo de René Barrientos. Escreve Guerra de Guerrilhas (1960) e um diário de sua vida na Bolívia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário